O fim das festas open bar voltou a ser discussão em Pernambuco. Produtores e empresários de festas do Recife estiveram reunidos na Assembleia Legislativa para discutir o projeto de lei que visa o fim do open bar e da regulamentação das festas raves, com música eletrônica.
A proposta contra a bebida free nos eventos é do pastor Cleiton Collins, líder da bancada evangélica na Alepe. Para o vigor da lei, cerca de 40 produtores reúnem-se para chegar a uma conclusão. Augusto Acioli, da Festa Cheia Produções, defende o fim do open bar. Em discurso, ele alega que é melhor segurança do que violência: “A gente acha que todo mundo é igual e todos devem ter direito. A questão do open bar eu sou contra. Quanto mais a gente tiver segurança, para nós empresários, e para o público, acho mais interessante. No open bar a quantidade de briga é mais intensa já que a bebida é liberada”, opinou.
Já o produtor Victor Carvalheira, que promove grandes eventos na cidade, disse ser contra ao fim do modelo de bebida free. “Não acreditamos que restringir o “open bar” seja a solução. O consumidor tem que ter o livre arbítrio para escolher que tipo de festa deseja ir. Defendo que a responsabilidade para esse tipo de controle seja dos produtores, que devem fiscalizar e incentivar o consumo responsável. Nunca tivemos nenhum tipo de problema e confusão com relação ao tema nas festas da Carvalheira”, defendeu.
No Distrito Federal, por exemplo, a Câmara Legislativa aprovou o projeto que proíbe a realização de festas open bar. A proposta, elaborada pelo ex-deputado Alírio Neto, ainda precisa ser analisada pelo governador, que pode sancionar ou vetar. Em Minas Gerais, o deputado estadual Roberto Andrade também levou o assunto a debate, também a fim de acabar com o famoso open bar.
E você? O que acha da ideia?
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