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Comitê do São Francisco visita canal da transposição e cobra revitalização do rio

12 de dezembro de 2014
em Geral
      

pageUma comissão formada por membros da Câmara Consultiva Regional do Submédio São Francisco, instância do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco – CBHSF, realizou no dia 02 de dezembro a sua primeira visita técnica aos trechos de captação das águas são-franciscanas que serão transpostas para o chamado Eixo Norte do Projeto de Integração do Rio São Francisco – PISF, um dos canais da transposição em implantação pelo governo federal. O projeto garantirá, até dezembro de 2015, água para 390 cidades dos estados de Pernambuco, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte. “Água aqui no sertão vai virar ouro”, disse empolgado o pequeno produtor rural do município de Salgueiro (PE), Hercílio Alencar de Carvalho, que acompanhou de perto a visita técnica.

Os representantes do CBHSF ouviram dos técnicos do Ministério da Integração Nacional – MI, na sede regional do órgão, em Salgueiro (PE), uma das cidades beneficiadas do projeto, informações sobre a execução dos trabalhos, atualmente com 67,5% das obras concluídas, e cobrou maior empenho na revitalização do Velho Chico. “Vejo que é uma grandiosa obra física, porém em nenhum momento foi citado sobre a revitalização da bacia”, disse Uilton Tuxá, coordenador da CCR Submédio.

Por sua vez, Johann Gnadlinger, membro da CCR, alertou que todo grande projeto deve ter como prioridade o meio ambiente. “Do ponto de vista ambiental, essa obra é uma grande angústia para nós do CBHSF”, completou. Já Antônio Valadares, também membro do comitê, questionou. “Existe de fato a revitalização neste programa?”.

O coordenador geral de Meio Ambiente do PISF, Auriman Cavalcanti, afirmou não saber sobre o andamento do Plano de Revitalização da Bacia do São Francisco, de responsabilidade do Ministério Meio Ambiente – MMA, mas garantiu a execução de programas ambientais obrigatórios do PISF. “São ao todo 38 programas, que contemplam ações como educação ambiental, controle de desertificação, recuperação de áreas degradadas, monitoramento de processos erosivos e qualidade da água, reassentamento de populações, entre outros. Serão destinados para a parte ambiental das obras da transposição cerca de R$ 961 milhões”, explicou. Ele reforçou que as ações nada têm a ver com o Plano de Revitalização do MMA.

Antes mesmo de iniciado, o projeto já divide opiniões. O pescador e membro titular do CBHSF Domingos Márcio Matos acredita que o rio São Francisco não suportará tamanha demanda pelo consumo de suas águas. Já o produtor rural do município de Salgueiro (PE), Hercílio Alencar de Carvalho, vê na transposição um sinal de prosperidade. “Essa foi a melhor obra que o governo já fez. Melhorará a vida de todos. Água aqui se tornará ouro”, disse.

A maior infraestrutura hídrica do país, orçada em R$ 8,2 bilhões, beneficiará aproximadamente 12 milhões de habitantes que sofrem com a estiagem frequente nestes quatro estados brasileiros (PE, CE, RN e PB). O eixo norte, que tem o bombeamento direto das águas do São Francisco na cidade de Cabrobó (PE), constitui um percurso de aproximadamente 260 quilômetros. Já o eixo leste, com captação no município de Floresta (PE) e que teve os primeiros testes iniciados no último mês de novembro, a partir da Usina Hidrelétrica de Itaparica, percorrerá 217 quilômetros. “A obra engloba a construção de quatro túneis, 14 aquedutos, 9 Estações de Bombeamento e 27 reservatórios”, descreveu Francisco Meira, coordenador geral de Acompanhamento de Obras e Fiscalização do MI. Ele afirmou ainda ser impossível inaugurar a obra de uma só vez. “Ela será feita por partes, de modo sequencial, seguindo o caminho das águas desde o seu ponto inicial de captação”, destacou.

O Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco é um órgão colegiado, integrado pelo poder público, sociedade civil e empresas usuárias de água, que tem por finalidade realizar a gestão descentralizada e participativa dos recursos hídricos da bacia, na perspectiva de proteger os seus mananciais e contribuir para o seu desenvolvimento sustentável. A diversidade de representações e interesses torna o CBHSF uma das mais importantes experiências de gestão colegiada envolvendo Estado e sociedade no Brasil.


      

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